sábado, 20 de abril de 2013

História - Conteúdos trabalhados até agora - Parte 2

Por Prof. Moisés



A GRÉCIA ARCAICA (Séculos VIII a VI a.C)




Já que a economia das diversas comunidades gregas era tipicamente agrária, podemos entender que a propriedade da terra era o elemento fundamental na determinação da condição socioeconômica do indivíduo, bem como de sua participação política na comunidade. Dentro desses parâmetros, é fácil justificar o fato de que, na maioria das cidades-estados gregas, verificamos uma progressiva

 concentração de poder nas mãos da aristocracia (classe social dos grandes proprietários de terra). Por meio dessas informações pode-se afirmar que houve na Grécia uma evolução política de monarquias para oligarquias.Só que o domínio político e econômico da aristocracia não perdurou indefinidamente sem contestação.
A concentração da propriedade fundiária nas mãos da aristocracia, o regime de transmissão da herança apenas para o primogênito e o próprio crescimento vegetativo da população foram responsáveis por uma crescente tensão social que ameaçava desestabilizar o domínio da aristocracia.
Nesse contexto podemos entender o desencadeamento do sistema de colonização grega no Mediterrâneo, processo que consistiu na ocupação de terras não-gregas por povos gregos. A invasão dessas terras se concretizava com a instalação de famílias nessas áreas, esses grupos originavam novas cidades-estados.
Os gregos , no movimento colonizatório, ocuparam diversos pontos da ásia Menor ( costa da Anatólia); a região dos estreitos (Mar de Mármora e Mar Negro), onde fundaram Bizâncio; Sicília (onde fundaram, entre outras, as cidades-estados de Siracusa e Agrigento) e no sul da Itália (Tarento, Síbaris, Crotona e Nápoles). As colônias gregas do sul da Itália e Sicília são conhecidas genericamente pelo nome de Magna Grécia.
As colônias mantinham estreitas ligações com as terras de origem dos colonos, ou seja, com as cidades-estados na própria Grécia.
A colonização grega no Mediterrâneo trouxe consigo diversas consequências, dentre as quais merecem destaque:
  • a helenização cultural de diversos pontos do Mediterrâneo.
  • um intenso desenvolvimento comercial entre as colônias e as cidades-estados da Grécia.
As colônias ficavam em regiões de solo fértil, portanto, tinham uma produção agrária diversificada e abundante, cujos excedentes eram exportados para a Grécia.


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